sábado, 24 de março de 2018

Noite Astronômica - Colégio Estadual Milton Carneiro

No dia 23/03/18 apresentei a palestra "Universo Criado" aos meus alunos do 1º Ano do Ensino Médio, dentro da proposta de uma "Noite Astronômica", onde propus observar o céu após a palestra. Convidei representantes do Núcleo Curitibano da Sociedade Criacionista Brasileira, o NC-SCB, recém formado por um grupo em que me incluo, para fazer uma mini palestra sobre os objetivos do núcleo, os cursos sobre as origens que oferece gratuitamente etc. Os convidados foram o Roberto e a sua esposa Karen (foto acima), ambos da área da saúde, trabalhando na Clínica Adventista de Curitiba. Foi uma bênção! Obrigado a todos que participaram! Agradeço ao diretor Sandro pelo apoio. Prof. André Luiz Marques

Roberto e Karen com a aluna Emily
















Slides da palestra Universo Criado

quinta-feira, 22 de março de 2018

Não sabemos como o núcleo interno da Terra se formou

Sem explicação
Um grupo de geofísicos está contestando frontalmente a explicação aceita há anos pela comunidade científica de como o centro sólido da Terra poderia ter sido criado.

É amplamente aceito pelos cientistas que o núcleo interno da Terra formou-se há cerca de um bilhão de anos, quando uma pepita de ferro sólida superquente começou espontaneamente a cristalizar dentro da bola de metal líquido de 6.800 km de diâmetro que compõe o núcleo total do planeta.

Ludovic Huguet e seus colegas da Universidade Case Western Reserve, nos EUA, afirmam que há apenas um probleminha: isso não é possível - ou, pelo menos, nunca ninguém explicou como poderia acontecer.

Eles chamam essa incongruência de "paradoxo da nucleação do núcleo interno".

A contradição do núcleo interno
O problema é que, embora se saiba que um material deve estar na temperatura de congelamento, ou abaixo dela, para se tornar sólido, a formação do primeiro cristal a partir de um líquido exige uma energia extra. Essa energia extra - chamada barreira de nucleação - é o ingrediente que os modelos do interior mais profundo da Terra simplesmente deixaram de lado.

Para superar a barreira de nucleação e começar a solidificar, o líquido deve ser resfriado bem abaixo do seu ponto de congelamento - o que os cientistas chamam de "super-resfriamento". Alternativamente, algo diferente deve ser adicionado ao metal líquido do núcleo - no centro do planeta - que reduza substancialmente a quantidade de super-resfriamento exigido.

Mas a barreira de nucleação para os metais é enorme, ainda mais nas extraordinárias pressões no centro da Terra. E igualmente grande deve ser a ruptura na barreira de energia.

E nenhum dos modelos que tentam explicar a formação do núcleo interno da Terra mostra qualquer solução para esse dilema. Por outro lado, o núcleo interno sólido parece de fato existir, sendo que é nele que se baseia todo o entendimento atual do campo magnético da Terra.

Paradoxo da nucleação do núcleo interno
A equipe discute algumas possíveis soluções para o enigma, mas todas têm problemas graves.

Por exemplo, o núcleo interno pode de alguma forma ter sido sujeito a um super-resfriamento maciço, de quase 1.000º C - muito além do que todos os estudos feitos até hoje indicam. Porém, se o centro da Terra atingisse essa temperatura, quase todo o núcleo deveria ter-se cristalizando rapidamente, mas parece que isso não ocorreu.

Outra possibilidade é que algo aconteceu para diminuir a barreira de nucleação, permitindo que a cristalização ocorresse a uma temperatura mais alta. Cientistas fazem isso no laboratório adicionando um pedaço de metal sólido a um metal líquido ligeiramente super-resfriado, fazendo com que o material agora heterogêneo se solidifique rapidamente. Mas é difícil imaginar como isso poderia ter acontecido na escala de tamanho da Terra: Como um sólido que otimizasse a nucleação poderia ter achado um caminho para o centro do planeta para permitir o endurecimento (e expansão) do núcleo interno?

"Então, se o núcleo é um líquido puro (homogêneo), o núcleo interno simplesmente não deveria existir, porque não poderia ter sido super-resfriado a esse ponto," detalhou o geoquímico James Van Orman, especialista em formação planetária. "E se ele não é homogêneo, como se tornou assim? Esse é o paradoxo da nucleação do núcleo interno".

"Será que existe alguma característica comum dos núcleos planetários em que não pensamos - algo que lhes permita superar essa barreira de nucleação? É hora de toda a comunidade pensar sobre esse problema e como testá-lo. O núcleo interno existe e agora temos que descobrir como ele chegou lá," finalizou Orman.

Bibliografia:
Earth's inner core nucleation paradox
Ludovic Huguet, James A. Van Orman, Steven A. Hauck II, Matthew A. Willard
Earth and Planetary Science Letters
Vol.: 487, 1 April 2018, Pages 9-20
DOI: 10.1016/j.epsl.2018.01.018
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0012821X18300360

Gênesis 10:25 pode indicar a separação dos continentes após o dilúvio? Entrevista com o Dr. Nahor Neves e Pr. Alexandre Dutra

terça-feira, 20 de março de 2018

Foguete da SpaceX fez buraco gigantesco na ionosfera

Foguete afeta ionosfera

Um foguete lançado em 2017 pela empresa privada SpaceX perfurou um enorme fosso na atmosfera superior da Terra, que pode ter interrompido temporariamente os sinais do Sistema de Posicionamento Global (GPS).

A descoberta foi feita por Min-Yang Chou e seus colegas da Universidade Nacional Cheng Kung, em Taiwan.

O foguete Falcon 9 foi lançado para colocar em órbita um satélite de comunicações de Taiwan, chamado Formosat-5, que estava sendo monitorado pela equipe.

O lançamento gerou as primeiras ondas de choque acústicas circulares feitas por um foguete que se tem notícia, afetando a ionosfera, uma camada da atmosfera compostas por elétrons e íons livres.

"Para facilitar o lançamento do Formosat-5 até sua altitude de órbita operacional, de mais ou menos 720 km, o Falcon 9 fez uma ascensão inicial íngreme. Durante o lançamento, o foguete supersônico induziu ondas acústicas de choque circulares gigantescas no conteúdo total de elétrons (TEC) sobre o oeste dos Estados Unidos, começando aproximadamente 5 minutos após o lançamento," escreveu a equipe.

Normalmente os foguetes sobem seguindo uma trajetória menos íngreme, mais inclinada, o que resulta na formação de ondas de choque em formato de V, que não resultam em maiores impactos à ionosfera.

A "explosão" de ondas acústicas circulares gerou um buraco de 900 km de diâmetro no plasma ionosférico.

Isso é suficiente para interferir com os sinais de GPS, que viajam através da ionosfera para a Terra. Mas os pesquisadores afirmam que não estavam preparados para medir essa inesperada influência sobre o GPS, de forma que não podem garantir que o efeito tenha acontecido de fato.

A expectativa é que esse efeito até agora desconhecido do lançamento de foguetes influencie a programação de novos lançamentos fora do padrão, como o do Formosat-5.
Bibliografia:

Gigantic Circular Shock Acoustic Waves in the Ionosphere Triggered by the Launch of FORMOSAT-5 Satellite
Min-Yang Chou, Ming-Hsueh Shen, Charles C. H. Lin, Jia Yue, Chia-Hung Chen, Jann-Yenq Liu, Jia-Ting Lin
Space Weather
DOI: 10.1002/2017SW001738


sexta-feira, 16 de março de 2018

Lua pode ter nascido de chuvas de rocha em uma sinestia

Modelo para formação da Lua

Os cientistas não têm tido boas ideias quando se trata de explicar como a Lua surgiu. E, por falta de ideias melhores, eles têm-se virado com um modelo que afirma que um hipotético planeta Teia (ou Theia) chocou-se com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite.

É uma história boa, mas provavelmente está errada, afirma uma equipe da Universidade de Harvard, nos EUA.

"Obter massa suficiente em órbita no cenário canônico [a hipótese do grande impacto de Teia] é realmente muito difícil, e há uma faixa muito estreita de colisões que podem ser capazes de gerá-la. Há apenas uma janela de dois graus de ângulo de impacto e uma gama muito estreita de tamanhos. E mesmo assim, alguns impactos não funcionam," explica o professor Simon Lock.

Acrescente-se a isso o fato de que testes experimentais mostram que a "impressão digital" isotópica tanto da Terra quanto da Lua é quase idêntica, sugerindo que ambos vieram da mesma fonte. Mas, no modelo do impacto de Teia, a Lua formou-se principalmente dos restos de apenas um dos dois corpos que teriam colidido. E ninguém tem pistas de para onde foi o restante do planeta colisor.

Além disso, assim como as semelhanças entre a Terra e a Lua, também as suas diferenças levantam questões sobre o modelo mais aceito para a criação da Lua.

Por exemplo, os experimentos também mostram que a Lua é muito menos abundante em vários elementos voláteis - como potássio, sódio e cobre - que são relativamente comuns na Terra.

Chuvas de rocha derretida

A equipe de Harvard então está propondo agora um novo modelo para explicar o nascimento da Lua e contornar alguns desses questionamentos.

O cenário ainda começa com uma colisão de proporções cósmicas, mas, em vez de criar um disco de material rochoso, o impacto cria uma sinestia, um tipo raro de corpo celeste só recentemente descrito.

A sinestia seria um enorme redemoinho de matéria, em forma de anel, onde giram rochas quentes e vaporizadas, formado quando dois objetos de tamanho planetário se chocam.

"Ela é gigantesca. Pode ter dez vezes o tamanho da Terra e, como há tanta energia na colisão, talvez
10% das rochas da Terra estejam vaporizadas, e o resto é líquido... de modo que a formação da Lua a partir de uma sinestia é muito diferente," disse Lock.

Tudo começaria com uma "semente" - uma pequena quantidade de rocha líquida que se junta no centro da estrutura em formato de anel. À medida que a sinestia esfria, a rocha vaporizada se condensa e chove em direção ao centro da estrutura. Uma parte da chuva de rochas flui para a nascente Lua, fazendo com que ela cresça.

"A taxa de queda de chuva é cerca de dez vezes a de um furacão na Terra," calcula Lock. "Ao longo do tempo, toda a estrutura encolhe e a Lua emerge do vapor. Eventualmente, toda a sinestia condensa e o que resta é uma bola de rocha líquida giratória que eventualmente forma a Terra como a conhecemos hoje."

Em outras palavras, a Lua seria mais antiga do que a Terra. Todo o processo ocorreria notavelmente rápido, com a Lua emergindo da sinestia em apenas algumas dezenas de anos e a Terra formando-se cerca de 1.000 anos depois.

Dúvidas permanecem

Como, nesse modelo, tanto a Terra como a Lua são criadas a partir da mesma nuvem de rocha vaporizada, elas compartilham naturalmente impressões digitais isotópicas semelhantes. Por sua vez, a falta de elementos voláteis na Lua poderia ser explicada pelo fato de que a Lua se forma cercada por uma atmosfera de vapor com temperaturas entre 2.200 e 3.300º C.

A equipe concorda que o modelo ainda é básico, levantando suas próprias questões.
"Por exemplo, quando a Lua está nesse vapor, o que ela fez com esse vapor? Como isso a influenciou? Como o vapor flui para além da Lua? Estas são todas coisas que precisamos voltar e examinar com mais detalhes," disse Lock.

Mais do que isso, será necessário comprovar que sinestias realmente existem. A propósito, o conceito desse tipo de corpo celeste hipotético é uma proposta teórica feita por esta mesma equipe há cerca de dois anos.

Bibliografia:

The origin of the Moon within a terrestrial synestia
Simon J. Lock, Sarah T. Stewart, Michail I. Petaev, Zoe M. Leinhardt, Mia T. Mace, Stein B. Jacobsen, Matija Cuk
Journal of Geophysical Research - Planets
DOI: 10.1002/2017je005333


Nota: o modelo provavelmente também erra não por considerar que a Lua é mais antiga que a Terra apenas, mas por considerar que a Lua surgiu por acaso, fruto de uma colisão cósmica aleatória, entre dois proto-planetas, que teriam criado condições perfeitas para abrigar e manter a vida. A Lua funciona como um escudo protetor contra meteoros, exerce influência sobre as marés que propiciam o ciclo da vida, influencia na agricultura, estando em uma distância média ideal da Terra para que nem cause gigantescas marés ou deixe a água parada. De quebra, a distância da Lua em relação à Terra e ao Sol propicia eclipses perfeitas, indicando que foi criada por Alguém que tudo sabe e tudo pode. A Lua foi criada por Deus para governar a noite e para servir de sinal, tempos determinados e para dias e anos (Gênesis 1:14-16). Se sabe que o primeiro relato sobre o tamanho do Sol e da Lua está na Bíblia, na referência anterior. Num contexto em que povos achavam que eram do mesmo tamanho, a Bíblia já dizia que o Sol é maior que a Lua (o Sol é cerca de 400 vezes maior em diâmetro que a Lua). A Lua foi criada junto coma Terra, numa harmonia cósmica finamente ajustada por Deus. [ALM]

terça-feira, 13 de março de 2018

Escamas de tubarão serão usadas em drones, aviões e turbinas eólicas

Dentículos na pele dos tubarões

Materiais sintéticos inspirados na pele dos tubarões prometem melhorar o desempenho aerodinâmico de aviões, turbinas de energia eólica, drones e mesmo dos carros.

Os tubarões e os aviões têm suas semelhanças: Ambos são projetados para se moverem de forma eficiente em fluidos (água e ar), usando a forma de seus corpos para produzir sustentação e diminuir o arrasto. A diferença é que os tubarões têm cerca de 400 milhões de anos de liderança no processo de design [segundo a ótica evolucionista].

E, embora pareçam ser lisos e escorregadios, os tubarões têm na verdade a pele recoberta por uma espécie muito peculiar de escama.

"A pele dos tubarões é coberta por milhares e milhares de pequenas escamas, ou dentículos, que variam em forma e tamanho ao redor do corpo. Nós sabemos muito sobre a estrutura desses dentículos - que são muito semelhantes aos dentes humanos - mas sua função tem sido objeto de muito debate," explicou o professor George Laude, da Universidade de Harvard, nos EUA.



Aerodinâmica biométrica

Embora a maioria dos cientistas destacasse o papel das escamas na pele dos tubarões na redução do arrasto, os pesquisadores August Domel e Mehdi Saadat descobriram que elas são muito mais importantes na geração de sustentação, ajudando a manter o nível vertical do tubarão dentro da água.

Para isso, eles reproduziram os dentículos do tubarão-mako, que é o tubarão mais rápido do mundo, e os colocaram sobre a superfície de uma asa com uma seção aerodinâmica curva - um aerofólio. Isso permite medir os efeitos do material sobre o arrasto e a sustentação.

Depois de testarem 20 configurações diferentes de tamanhos e posicionamento dos dentículos no aerofólio dentro de um tanque de fluxo de água, a equipe concluiu que, além de reduzir o arrasto, as estruturas em forma de dentes aumentam significativamente a sustentação, atuando como geradores de vórtices de alta potência e de perfil baixo - a relação entre elevação e arrasto chegou a 323% em comparação com o aerofólio sem os dentículos.

A equipe agora pretende começar a testar suas escamas de tubarão artificiais em aplicações práticas, a começar pelas pás que movem as turbinas eólicas.

Bibliografia:

Shark skin-inspired designs that improve aerodynamic performance
August G. Domel, Mehdi Saadat, James C. Weaver, Hossein Haj-Hariri, Katia Bertoldi, George V. Lauder
Journal of the Royal Society Interface
DOI: 10.1098/rsif.2017.0828

Fonte: Inovação Tecnológica

Nota: Mais uma vez, parabenizo aos cientistas que desenvolveram essas escamas sintéticas. Mas lembrando que, ao copiar o que já existe com perfeição na natureza, não podemos parabenizar os cientistas sem antes louvar quem criou as escamas naturais e o próprio tubarão, o Deus criador que se revela na Sua criação, com obras incríveis que o homem vem copiando e poucos atribuindo a Deus a criação do original, mais eficiente e perfeito. [ALM]

quinta-feira, 1 de março de 2018

Rússia anuncia novo míssil nuclear e ameaça os Estados Unidos


O presidente russo Vladimir Putin disse nesta quinta-feira (1º) que o país desenvolveu uma nova linha de armas nucleares que incluem mísseis que não podem ser detectados pelos sistemas de defesa.

O anuncio foi feito em seu discurso sobre o Estado da Nação, que foi transmitido pela TV para todo o país.

Segundo Putin, a decisão russa de ampliar seu arsenal nuclear foi tomada depois que os Estados Unidos decidiram deixar um acordo antimísseis assinado em 1972. "Na ocasião, vocês não ouviram nosso país. Então nos ouçam agora", disse ele, em um recado direto para Washington.

"Nós consideraríamos qualquer uso de armas nucleares contra a Rússia ou aliados como um ataque nuclear contra o nosso país. A resposta seria imediata", disse ele.

Putin afirmou ainda que o novo míssil pode atingir qualquer lugar do mundo e pediu que os russos sugiram um nome para o equipamento. Ele anunciou ainda um drone capaz de carregar uma ogiva nuclear e que pode ser usado embaixo da água.

De acordo com ele, os dois equipamentos estão sendo testados desde o fim de 2017.
Eleições

A fala foi feita 17 dias antes da eleição presidencial, na qual Putin é amplo favorito para conquistar seu quarto mandato no comando do país. Além das declarações sobre as armas, o discurso teve ainda promessas de melhoria da economia russa.

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